Sabe-se que as drogas ocasionam uma cadeia de reações químicas e sensações que o sistema nervoso não consegue por si só reproduzir na mesma intensidade. Também é conhecida a dificuldade imensa para reversão do quadro de dependência química e a rapidez com a qual este se desenvolve. Por isso são comuns relatos de famílias que sofrem por conta do vício e de suas consequências dramáticas.
A partir da segunda-feira, 23 de setembro, às 22h30, o Discovery apresenta a série em seis episódios SOBREVIVI ÀS DROGAS - um relato humano e em profundidade sobre o processo de recuperação de seis viciados, dois deles brasileiros.
A cada semana, a série conta cronologicamente e em detalhes a história de uma pessoa em recuperação: desde seu contato inicial com as drogas, o processo que a levou ao vício, até a luta diária contra a abstinência e o risco de recaídas. São casos reais de homens e mulheres que tiveram sua rotina saudável substituída pelo uso de diversos tipos de drogas, de alucinógenos e antidepressivos a pílulas para dormir.
Entre os brasileiros está Luiz Vicente Pires. Ele tornou-se viciado em cocaína e em seus piores momentos chegou a beber duas garrafas de vodca e inalar dez gramas da droga em um só dia. Em colapso financeiro e com o casamento em crise, ele decidiu procurar ajuda. A outra história brasileira é a de Jaques Chulam - de jovem com futuro promissor no surfe, ele passou a criminoso que forjou o próprio sequestro e foi preso por tráfico de cocaína. Em mais uma tentativa de superar o vício, Jaques fala às câmeras como o homem que está há um ano longe das drogas.
Além dos relatos dos próprios adictos, a produção registra os depoimentos de familiares, amigos e de especialistas - médicos, psicólogos e terapeutas - que explicam sob o ponto de vista científico os danos que estas substâncias são capazes de causar.
SOBREVIVI ÀS DROGAS dá a dimensão espantosa do problema representado pelas drogas. Entretanto, pela voz dos personagens centrais da série, o telespectador descobre que a força de vontade e o amor à vida podem superar a dependência química.
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